terça-feira, outubro 30, 2012

SÍMBOLOS RELIGIOSOS E SEUS SIGNIFICADOS


Boa parte das religiões possuem símbolos que se tornam tradicionais entre seus fiéis. Conheça um pouco sobre as origens de alguns símbolos das Religiões pelo mundo:

CRUZ (Cristianismo)
O principal símbolo da religião cristã. Os romanos a utilizavam para executar criminosos. Por conta disso, ela nos remete ao sacrifício que Jesus Cristo ofereceu pelos pecados das pessoas. Símbolos semelhantes já apareciam em culturas pagãs, antes de Cristo. Ela só foi adotada pelos cristãos quando o imperador romano Constantino aboliu as condenações na cruz, no início do século 4.

ESTRELA DE DAVI (Judaísmo)
Duas pirâmides - uma apontando para cima e outra invertida - representam a união ou equilíbrio entre o céu e a terra. Diz-se que Davi, importante rei de Israel, mandava gravar o símbolo nos escudos de seu exército como amuleto de proteção. Quando este símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto sabemos que este símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma das letras em 180° para que seu vértice se colocasse para baixo). Com o tempo, este símbolo tornou-se símbolo da nação de Israel e do povo judeu, estando presente na própria bandeira de Israel.

HEXAGRAMA (Ocultismo)
É formado unindo-se o Triângulo da Água com o Triângulo do Fogo, formando a estrela de seis pontas, também conhecida como Selo de Salomão. Esse símbolo é uma imitação da Estrela de Davi, o símbolo nacional de Israel. A diferença é que esse selo ocultista é formado por dois triângulos entrelaçados, enquanto que, na Estrela de Davi, um triângulo sobrepõe o outro.
É o mais maligno e um dos mais poderosos de todos os símbolos na feitiçaria. É usado para conjurar demônios a esta dimensão, para comunicação com os mortos, para descrever o ato sexual e para representar deuses falsos e pagãos, como Brahma, Vishnu e Shiva.

PENTAGRAMA (Wicca)

O Pentagrama é um dos símbolos mais importantes, símbolos da religião neo-pagã Wicca. Esse símbolo está bastante presente em rituais e cerimônias da religião. É o símbolo do feminino, pois os antigos astrônomos ptolomáicos acreditavam que o planeta Vênus (deusa da beleza na mitologia romana) fazia uma órbita em forma de estrela no céu numa visão geocêntrica. Logo, o pentagrama foi adotado como símbolo d'A Deusa, uma das principais divindades do Wicca. 

FARAVAHAR (Zorastrismo)


O Faravahar ou Ferohar é um dos símbolos mais importantes do Zoroastrismo, religião monoteísta fundada na Pérsia pelo profeta Zaratustra (ou Zoroastres). Ele é formado por uma espécie de asa com um círculo no centro. Surgindo do círculo, está uma figura humana. O Ferohar representa a alma dos seres humanos antes de nascerem e depois de morrerem, ou seja, a alma humana das pessoas enquanto estas não estão vivas. Outro símbolo importantíssimo do Zoroastrismo é o elemento do fogo

TORII (Xintoísmo)

O Torii é o símbolo do Xintoísmo. É uma espécie de portal composto por duas barras verticais com uma barra horizontal no topo (chamada de kasagi), geralmente mais larga que a distância entre as duas barras. Sob o kasagi está o nuki, outra trave horizontal que liga os postes. Sua presença anuncia que há um santuário xintoísta nas proximidades. Atualmente, o Torii é considerado um dos mais importantes símbolos da tradição japonesa e simboliza a separação entre o mundo dos homens e o dos kami. 

ENKAN (Seicho-no-ie)

O Enkan é o símbolo da religião/filosofia monoteísta Seicho-no-ie. Este simbolo representa as integrações das religiões mais expressivas da humanidade. Ele é mostrado como uma estrela de oito pontas, que representa o budismo. Ao fundo vemos um circulo branco, representando o cristianismo. O símbolo é complementado por uma estrela que representa o xintoísmo, esta estrela está ligada às outras imagens representativas do símbolo, demonstrando a integração e coexsitência entre todas as religiões. 

LUZ DE VIDA E POMBA DE OXALÁ (Umbanda)

Simbolo criado pela AUC para ser usado na bandeira nacional da Umbanda É formado por um sol que representa a Luz de vida e uma pomba simbolo de Oxalá, principal Orixa na tradição Umbandista. A Umbanda é uma religião genuinamente Brasileira que foi fundada por Zélio Fernandino de Morais (10 de abril de 1891 - 3 de outubro de 1975) através do seu guia espiritual, o Caboclo das Sete Encruzilhadas no ano de 1908 no bairro de Neves distrito de São Gonçalo no Rio de Janeiro.

LUA CRESCENTE COM ESTRELA (Islamismo)

Este símbolo admite várias interpretações: para uns, é o casamento da lua com a Estrela D’Alva, fenômeno que ocorre em outubro com a “aproximação” aparente dos dois astros. A lua crescente com uma estrela também é o símbolo do Islã. Tal símbolo pode ser observado em branco na bandeira vermelha da Turquia, nesse país cerca de 99% da população pertence ao islamismo. Estudiosos supõem que, mesmo antes do islamismo, árabes nômades cultuavam a Lua por viajarem à noite. Quando o símbolo foi adotado na bandeira do islâmico império turco-otomano, passou a ser identificado com os muçulmanos. Mesmo assim, muitos fiéis negam a utilização de qualquer símbolo para representar a fé islâmica

OM (Hinduísmo)

É o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões. Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto É a forma escrita, em sânscrito, do principal mantra hindu. Os mantras são palavras, poemas ou textos entoados durante a meditação para auxiliar na concentração e invocar divindades. Vários textos dos Vedas - as escrituras sagradas hinduístas - começam com Om - pronuncia-se Aum - e significa "aquilo que protege"

SUÁSTICA (Jainismo)

Apesar de sua imagem estar diretamente vinculada ao Regime Nazista de Adolf Hitler, a suástica esteve presente em muitas culturas milenares e é representada por meio de diversas formas gráficas. Este símbolo - que também aparece no hinduísmo e no budismo - seria um desenho com quatro letras gregas gama (G), representando os quatro ventos, os quatro pontos cardeais, as quatro estações e outros conceitos da natureza relacionados ao número quatro. 
A palavra “suástica” vem do sânscrito e significa “aquilo que traz boa sorte”. A sua raiz, “Svas”, quer dizer bondade..Mais tarde, o nazismo inclinou o símbolo e popularizou a suástica com um significado negativo

DHARMACAKRA (Budismo)

Conhecido como Roda do Dharma, o Dharmacakra é o símbolo do Budismo. Embora muitos não considerem o budismo como religião, a filosofia também carrega sua marca. O círculo de onde partem oito raios é conhecido como Roda do Dharma. Por sua vez, dharma são os ensinamentos de Buda para que se alcance a iluminação, entre eles o Nobre Caminho Óctuplo, com oito vias que levam ao fim do sofrimento

YIN-YANG (Taoísmo)

De acordo com a filosofia tradicional Chinesa, Yin e Yang são os dois principios cósmicos primários do universo. Yin (Mandarin para lua) é o principio passivo, feminino. Yang (Mandarin para sol) é o principio ativo, masculino. De acordo com a lenda, o imperador Chinês Fu Hsi afirmou que o melhor estado para tudo no universo é o estado de harmonia representado pelo equilibrio entre yin e yang. Estudando as sombras projetadas pelo movimento do Sol, os chineses montaram um tipo de infográfico indicando a duração de dias e de noites ao longo do ano. Esse equilíbrio, fundamental para a agricultura, passou a representar a importância dos opostos e a presença de um dentro do outro - bolinha preta na parte branca, e vice-versa

KHANDA (Sikhismo)

A bandeira sagrada do Sikhismo, conhecida como Nishan Sahib, erguida em todos os templos sikhs (gurdwaras), inclui o Khanda. Ele é resultado da junção de quatro armas: A espada de dois gumes no centro do círculo simboliza o Deus único, cuja infinitude e perfeição é representada pelo círculo. A espada da esquerda se refere ao poder espiritual cruzando o poder político, simbolizado pela espada à direita. O significado político, raro na simbologia religiosa, é resultado das perseguições sofridas pelos sikhs ao longo da história

ESTRELA DE NOVE PONTAS (Fé Bahá'í)
A estrela de 9 pontas não possui apenas um significado simbólico. Essa religião persa, fundada em 1844, prega que as lideranças religiosas ao longo dos séculos, como Maomé e Jesus, são enviados de um mesmo Deus. A doutrina elenca nove religiões - representadas pelas pontas - que preenchem essa definição: sabeísmo, hinduísmo, budismo, judaísmo,cristianismo,islamismo, zoroastrismo, fé babí e fé bahá'í

FLOR DE LÓTUS (Ayyavazhi)
A Flor-de-Lótus é o principal símbolo da religião indiana Ayyavazhi, fundada no século XIX. A Flor-de-Lótus está presente no Sahasrara (também chamado de chacra da coroa), o 7º e mais importante dos chacras que situa-se no alto da cabeça da pessoa e se relaciona com o padrão de energia global dessa pessoa. Esse chacra é originado na tradição hindu mas, como vários outros elemento do hinduísmo, foi adotado por outras religiões. Situado no alto da flor está o Namam (ou Thirunamam), também presente no Sahasrara. 

O CRISTÃO E O HALLOWEEN



A festa de Halloween (ou das bruxas), anualmente comemorada em 31 de outubro, tem a origem entre os povos celtas que, muitos séculos antes de Cristo, a levaram para a Ásia e parte do continente europeu (especialmente Irlanda, Escócia e País de Gales). Os sacerdotes druidas (pagãos) é que orientavam essas tradições dos celtas, mesclando nelas seus conhecimentos de astronomia, medicina, dons de profecia, crença na reencarnação, etc.
É comemorada na noite de 31 de outubro para 1º novembro por dois grandes motivos:
1-) Dia 31/10 era o término do ano celta. Celebravam-se, então, ritos religiosos, comiam-se alimentos especiais e preparavam-se provisões para o inverno que se aproximava.
2-) Julgavam os celtas que, de 31/10 para 01/11, os mortos vinham do além à terra e, amedrontados com o inverno rigoroso da região, buscavam calor humano aproximando-se dos parentes vivos. Daí os homens, mulheres e crianças vestirem trajes fantasiosos a fim de se disfarçarem para não serem levados para o “mundo dos mortos” pelos espíritos dos familiares falecidos. Também, nessa noite, os magos faziam as profecias para o ano seguinte (quem se casaria, quem morreria, quem ficaria doente...).
Entretanto tal festa suscitava o terror entre os celtas, pois acreditavam que bruxas, fadas e outros seres mitológicos vinham semear desgraça entre os humanos, roubando crianças, destruindo colheitas e matando o gado. Por isso, os homens acendiam lanternas no topo das colinas para que, sob o olhar da divindade Samhain, o fogo afugentasse os males e queimasse as bruxas.

O Cristianismo, ao espalhar-se pelo continente europeu, procurou substituir esses festivais pagãos. Assim, o Papa Gregório III (731-741) escolheu o dia 1° de novembro para celebrar a consagração de uma capela na basílica de São Pedro a todos os santos. Essa celebração foi transformada em festa e estendida à Igreja do mundo inteiro pelo Papa Gregório IV em 834. Também valorizando os falecidos, a Igreja instituiu Finados, em 2 de novembro de cada ano, em lugar das comemorações pagãs.
Mesmo com o avanço da fé católica, tais crenças continuaram a se espalhar e, na Idade Média, acreditava-se que o demônio descia sobre as bruxas (mulheres perversas) em meio a banquetes e orgias (sabás). Essas manifestações diabólicas eram especiais na noite de 31/10.
Nos nossos dias, apesar de perderem um tanto do seu caráter original, ainda existem celebrações de Halloween na Irlanda e Escócia. A imprensa mostra que nelas reina, não raramente, a bagunça, os saques, roubos, invasão de domicílios, enfim um verdadeiro caos. Mesmo nos Estados Unidos tal festa foi introduzida por imigrantes irlandeses em 1840 e, também aí, o vandalismo se destaca.
O Brasil, por influência americana, passou a comemorar o Halloween nas últimas décadas, embora com caráter mais folclórico à moda de um carnaval, o que não impede a ocorrência de bebedeiras exageradas e transtornos de vulto, tais como quebra-quebra, brigas etc. As vezes alguns jovens, tomados pela bebida ou mesmo drogas, se fazem de bruxas destruidoras conforme acreditavam os celtas.
Em suma, a festa de Halloween, tão comemorada, mesmo entre cristãos, nada mais é do que uma versão americanizada de tradições mitológicas e pagãs dos antigos povos celtas.

quinta-feira, outubro 18, 2012

quarta-feira, outubro 10, 2012

FAZER E NÃO SOMENTE FALAR


"Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou" (1 João 2:6).

"Há pessoas que conversam sobre oração, mas, nunca oram. Há pessoas que dizem que ofertar para a obra de Deus é correto, mas, nunca contribuem. Há pessoas que querem pertencer a uma igreja, mas, nunca a frequentam. Há pessoas que dizem que a Bíblia é a Palavra de Deus, mas, nunca a lêem."
É muito conhecido o dito popular: "Façam o que eu falo, mas, não façam o que eu faço". Esse é o provérbio preferido de muitos que, dizendo-se cristãos, jamais tomam atitudes de um verdadeiro cristão. Transmitem uma imagem que até pode parecer boa e cristã, porém, suas ações mostram o contrário.
Quando Jesus entra no coração de uma pessoa, todos o sabem. Ela se transforma, se ilumina, se enche de riso e de alegria, esquece as murmurações e vive cantando, atrai com seu testemunho aos que buscam um momento de fé e esperança.
O cristão anda como Cristo andou, esforçando-se para engrandecer Seu nome. Ele fala palavras que edificam e evita proferir coisas desagradáveis e destrutivas. Ele ama como o Senhor lhe ensinou a amar e deseja ser uma bênção em qualquer situação. Ele sabe que representa o reino de Deus na terra e luta para que nunca envergonhe o nome do Salvador.
Aqueles que vivem segundo os ensinos da Palavra de Deus são mais otimistas, são mais determinados, são mais estruturados, são muito mais felizes. Quando nossa vida é orientada e dirigida pelo Senhor, erramos menos, temos muito menos motivos de queixas, temos muito mais satisfação e alcançamos muito mais vitórias.
A bênção do Senhor não é para quem fala e não faz, mas, para os que em qualquer circunstância, se mostram presentes, obedientes, submissos. E quando o Senhor chama, tem prazer em dizer: "Eis-me aqui. Pode contar comigo!"